O comentário doce feito por tua boca, criação cuidadosa de abelhas santas, foi o limite para os pequenos prazeres da vida. A partir de então, só o seu retorno é capaz de me fazer esboçar um sorriso. E seu retorno não é aleatório: é previsto, desejado, glorificado e inspirador.
A mais bela das imagens, que remonta um bucolismo seducionista - e de que outro modo poderia nomear a tua arte? -, aquieta-me na penumbra do candeeiro e derrete as mentiras que são meu ser.
E com as brilhantes pedras vivas de teus olhos tu me fitas, como que sabendo de teu poder. E me acabo.
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