sábado, 29 de janeiro de 2011

e eu que sei?

Sonhos, aos montes,
com a constância dos
espíritos
mais confusos, pregam
meus olhos quando deles mais
preciso - impossível.

E todo o buraco
explorado
em desejo cativo, ofusca
a cada segundo
o mar de
luzes
de seus limites.

***

As mãos, de tanto enxugar
o rosto,
calejaram e tornaram-se
inúteis às próprias
necessidades.

Enfraqueço, alternadamente,
entre
o possível e o
que não deveria, mas
me
escapa.

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