Sentir o lixo
que corre na veia: fluxo
intenso, filho da comparação.
Criar de si um juízo
acertado,
tomando-se em boa conta por diversas
razões, mas enfim preterido
face um espírito
que causa
sensações terríveis: não há
beleza, não há
nada. É oco.
Ser deixado para que
outros - a saber, desses que
causam
sensações terríveis - possam
ter o que
não posso mais, em absoluto.
É nessa hora, vendo o
absurdo,
que a carne enfraquece e a cabeça
enche de corujas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário