Algo se precipita em meu estômago;
um misto de
fome
e torpor, queimando o juízo,
sublimando-o.
Desejos confusos e desencontrados, faltando
ordenamento, faltando
teleologia.
Tem faltado tato e contato.
Tem sobrado
imaginação e doênça.
As coisas - elas todas -
me chegam, por mais que
eu
as evite e me esforce
para que sejam evitadas
O sonho pelo biunívoco se
perde na
realidade. Isso pesa.
A tolice vingativa, rasa, clama
por perdão - o perdão do
outro. Todos são
culpados e, eu, o
maior
dos moralistas.
É preciso parar. Um descuido maior e
caio, de um lugar alto,
pra nunca mais.
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