As ideias já estão completamente desencontradas, espalhadas pela mesa, esperando a primeira faísca. São tantos os desejos e cobranças que até se confundem na hora de queimar, alternando entre vermelho e verde os reflexos nos olhos. Está tudo embaralhado, atropelando a razão e ferindo a rotina. Ferindo, não quebrando. É tão difícil alinhar dois espíritos que, mesmo com todas os martelos, prumos, esquadros e compassos, as coisas só parecem se entortar mais.
Talvez não tenham nada mesmo com um paralelismo geométrico e ser torto junto resolveria melhor. O que mata é ser torto ao contrário.
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