sábado, 23 de abril de 2011

v de Vitória

Os olhos que me olham, entumecidos
em dor, gêmeos
da dor, dos olhos
meus que
olham
todos os olhos cerrados.
Inocência é
flor,
da dor e súplica,
dos casais, pais e, ademais, próximos
todos,
se sujeitada à interrupção covarde de
patologia
motorizada.
Mantém-se
aéreo o
pai.
Mal existe a
mãe.
Que é feito no
desespero,
das certezas científicas, se o
amor [oh! céus, que tragédia é essa?]
desvanece em
impossibilidades?
Somos pouco mais
que nada.

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