domingo, 18 de setembro de 2011

sobre não ter título


Não apenas por ser sexy, mas
teu vestido cobriu os
desejos
de forma que existiu,
ele por si só,
como a vontade.

Cobriram-me de pretensões honestas
os suspiros de pulmão
novo e despretensioso: vale-te de mim!
Sou sua por vontade e nada mais!
E isso basta.

***

Retoma a garganta ferida à noite
anterior; satisfaz-se com
memória
e faz júbilo com imagem lusco-fusco.
És tu! És tu! És tu nesse instante!

Sou o desejo.
Sou a despretensão.
Sou o que quero.

Nenhum comentário:

Postar um comentário