Não encontrei o
pecado.
O Mal possível é nada
além
afã pessimismo.
Madrugada avante e
apenas
rastros nus,
de braços tão meus
que
seus.
O desastre passa ao
largo: sorriso
morto.
Poderia estar mais
claro, mais
azul, mais sutil,
o beijo? Duvido.
Ela guarda suas curvas.
Guardo minha meia
dúzia
de olhares distraídos.
Guardamo-nos assim:
pouco de um em cada
outro
de si.
Vivemo-nos por
aceitar o dulçor
de ser o outro. Do
outro.
Ser a liberdade, ela
mesma,
não pode ser um erro.
Seria, assim e tão
somente fosse,
o pecado.
Sou teu, pois sou
meu, e assim
completo, querendo
completar-me,
além mar.
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