O horizonte, que já foi rotina e enfastio, agora é uma imagem triste. Triste pela distância, triste pelas referências, triste por o que já foi bom, apesar da ineficiente percepção do fato. De que adianta amar o que está posto se a incapacidade de entender o que é amor ofusca a entidade naturalista? E de que adianta assimilar o mundo, suficiente de per si, se a cognição não interpola o concreto? Afinal, aquele horizonte, que me enfastiava as entranhas e pesava os olhos, não era a minha redenção?
Duas esposas fazem seu cérebro perder-se no tempo. Tempo curto, confesso, habitado por malte e taurina, mas ainda assim tempo e ainda assim relevante. Esse tempo, negritado pela imagem que a sabedoria em sua adolescência fez criar, é fundamental. Fundamental por tornar suficiente a redenção ao horizonte.
Ponto pro Mau. Agradecimentos ao mesmo. Intensos e tristes.
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