Vista do ponto de ônibus, com olhos afastados de tudo o que pode mesmo ser realidade, logo após a chuva que impulsiona os suicidas e com a lua bem opaca pela falta de óculos, São Paulo pode mesmo parecer bonita. A gente se finge de desentendido com o cinza pra poder encarar os tropeços, mas no fundo sabe bem que não há um diabo de saída pra essa rotina, a tal da vida. Difícil acertar um jazz que faça a mente escapar disso. E encaramos, mesmo sem o toque, pois o tempo tem que ser tocado e será, queiram ou não as vontades espectadoras da lua meio apagada.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário