sexta-feira, 29 de julho de 2011

e você, que nem isso?

É querendo que se frustra
e comendo que se aprende.
Teu ‘esquecer-me’ é meu
‘lembro bem’
e assim vai.
Inovação de ares e janelas
abertas
precipitam o corpo para o mundo,
impulsionam a alma
e tormentam o juízo. Nunca
fui um homem
de fibra; ao menos
não de
fibra.
“Covarde” berrou o tinguá que me
atravessou na frente do caminhão.
Talvez sim: covarde por não
dar aos outros o que não me é
por direito: dor.
Você está preparada para querer
o que eu quero a mais? Há! Há!
Duvido!
Lace teus cavalos, como se fosse
domadora, mas não sei se
será justo, e nem uma boa ideia,
olhar os dentes; e quando
cair, não espere mão amiga,
pois as trocou por um quadro
cansativo e mentiroso,
de cores
apagadas mesmo antes de
pintadas.

Devoro-te, por puro
gosto pela
agonia.

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