sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

sobre sorrir o sorriso alheio

Há o hiato! E que
importa? Mesmo no pelo e
entre ventres, habita o espaço.
Hoje sou oceano, grande na
saudade, sorrindo aflito as
asas de coragem de
quem veio desmistificar
meu ceticismo.
Ora, tolice enganar-se: há falha;
há acerto; há medo.
Cabe ao espírito não antecipar o próprio
sufoco: não é por fato
que chora ao antecipar o
nó na garganta.
Só posso sorrir por o que me é e,
avesso ao nada, assim tanto.
O sol que vejo debaixo
das nuvens sugere amanhã.
Seguro-me confortavelmente a isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário