A voz calada da festa
-daquela ainda que
respiramos
as últimas despedidas-
é nossa.
Cala-se o corpo por
necessidade
abstêmia do tempo.
Calamo-nos aos outros,
ardendo em sonhos ainda
sentidos.
Calaram-se os céticos
e maldosos.
Tira-teima queima o
tempo.
Voltamos ao instante
como fosse
ainda o mesmo -e de
fato sim.
Vivi-te como se a
saudade de
ir a esquina não fosse
menor.
Perdoamos qualquer
dúvida,
pois aceite sobre
azeite 1% é cama
de sacies dos sentidos.
Nunca não nos fomos
-é essa a doce
ilustração
de meu espírito.
Estar você -em aqui
e lá; aqui e
lá; aqui e lá- é
sorrir.
Tantas vezes venha o
mar e o céu,
tantas vezes marearei a
vista
em fausta saudade
e rever.
***
Pouco mais que
quase nada e
estou seu também em
corpo:
de alma já me fui, em
pré-natal
de ano que morreu.
Psiu :x)
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