E vai. E vai. E vai. E como pensar
sem fim, refeito em ideia fixa, certo
por ter acertado -ter sido acertado-,
colo mãos ao rosto,
escondendo o pranto do sorrir, matando
os dias afoito por reviver
o que se sabe.
O sorrir, quando certo, não deve
ser evitado, desestimulado, maltratado:
recomponhamo-nos nas brevidades
do que temos, nas declarações, nas
juras e no que nos faz um.
*
Calo-me.
A força do que tenho evita o pensar.
Vou sendo, querendo e sorrindo aflito,
gozando mediante querer o vir a ser.
Perplexo por tantos pontos, comuns
em ser, agradeço tê-la nos sonhos
de vívidas sensações pelo logo menos.
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