A pequena garota
perdida que
vejo em teus
sóbrios olhos de
ritalina e
lábios de primavera
ensolarada, é
o desjuízo que me
perdi
ao encontrar teus pés
sob cobertas carnes
de madrugada fria.
Sob qualquer querer
bidirecional
que aponte esse
despropósito,
ambos tem como tento
central
teu centro espírita,
que tanto
comove meu
ceticismo caiçara de
cara
de pau.
Faças me todo teu pois
assim
bem o quero que
queiras.
Brindarei com asas de
anjos e
cruzados de esquerda
cada beijo
largado a meu juízo
-desses que
não fazem sorrir qual
os dentes duma zebra,
mas que escancaram
perplexidade
da vista quando desta o
alcance
da outra pupila.
Ando todo acertos por
desavexo do desejo,
mas certo da curva de
rio
que as semanas me
guardam, tento
ler em teus poros o
destino
de meus dedos.
Este é um ode as novas
sensações,
às camas de domingo,
às panelas de barro,
às panquecas no forno,
aos sorvetes de creme,
aos safanões,
a teu sublime existir,
bonita.
Este é um pequenino
ode sonhado sorrindo.
Bonito, bonito ;)
ResponderExcluir