segunda-feira, 17 de junho de 2013

do aflito sonho de véspera

Cai e vai assim, como quem
lava o sangue ainda
em potência, de veias
tantas, abertas
de algo tão próprio por
ser árabe, latino...
Muda, diz-me tanto pela
cadência. Continuidade, limpeza
ou mesmo
inocente ‘quem sabe’.
Embala esperança tanta
de ser noite última de sonhos
trôpegos de quem ainda
não fez verão.
Cairá, uma vez mais, para dar adeus
ao que nunca
devia ser.

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